ExpoCrato encerra com público superior a 450 mil pessoas
Evento completou 70 anos em 2014, sendo 63 destes realizados no Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcanti
( Foto: Elizângela Santos )
A edição deste ano da Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ExpoCrato 2014) foi encerrada ontem com negócios realizados em volume superior ao registrado no ano passado. O grupo gestor do evento avalia que a previsão inicial, que ficava pouco acima de R$ 100 milhões, tenha sido alcançada. Oficialmente, as negociações encerraram-se ao meio dia de ontem. Porém, durante a tarde e começo da noite ainda havia interessados em adquirir animais.
A exposição completou 70 anos de criação em 2014, sendo 63 destes realizados no Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcanti, localizado no bairro do Pimenta, em Crato.
O número de visitantes também superou a edição de 2013. Neste ano, conforme os organizadores, cerca de 60 mil pessoas visitaram, diariamente, o interior do Parque de Exposições. O total de visitantes durante o evento foi estimado entre 450 e 480 mil pessoas.
Os shows artísticos também atraíram bom público. Somente a apresentação da cantora Ivete Sangalo, na última sexta-feira (19), levou cerca de 30 mil pessoas à área destinada aos espetáculos. Outros artistas, como Jota Quest, Tribo de Jah, Sorriso Maroto, Bruno & Marrone e Aviões do Forró, também atraíram grande número de pessoas.
Sucesso rápido
Diferentemente do que aconteceu nos dois últimos anos, quando a quadra invernosa acabou não se configurando na região e a estiagem gerou graves prejuízos aos criadores de animais e aos produtores rurais que atuam na agricultura familiar, as negociações foram iniciadas logo nos primeiros dias da ExpoCrato deste ano.
Na terça-feira (15) já havia expositor comemorando a venda de todo o rebanho, menos de 48 horas após a abertura oficial do evento. "Depois da venda, ele permaneceu na Exposição para adquirir alguns outros animais de reposição que estava necessitando", comentou o presidente do grupo gestor do evento, Luiz Gonzaga de Melo Neto.
Segundo ele, outro diferencial da ExpoCrato neste ano foi a presença de expositores de regiões mais distantes, como o Sudeste, por exemplo. "Tradicionalmente os expositores são das regiões Norte e Nordeste. Este ano no entanto também contamos com expositores de Minas Gerais que, pelo que fui informado, saíram muito satisfeitos com os negócios que realizaram durante a ExpoCrato", disse.
O grupo gestor deverá se reunir, entre hoje e amanhã, para iniciar o levantamento oficial dos negócios fechados durante o evento. Gonzaga Neto, no entanto, reiterou o sucesso nas comercializações de animais e demais produtos expostos. "Ainda não há como informar o volume real. Porém, pela quantidade de gente satisfeita neste ano, nossa expectativa é de que o evento tenha superado a margem dos R$ 100 milhões registrados na edição do ano passado", comentou.
A ExpoCrato acabou transformando-se numa vitrine e, a cada nova edição, supera o número de expositores, sejam criadores de animais de alta linhagem, empresas especializadas na comercialização de máquinas e implementos agrícolas, dentre outros empreendimentos.
O evento é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, com apoio de diversas instituições que formam o grupo gestor, como a Prefeitura de Crato, a Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Biorregião do Araripe (Accoa), Ematerce e a Universidade Regional do Cariri (Urca).
Valorização
Além de potencializar a realização de negócios de animais, máquinas e implementos, a ExpoCrato também contribuiu, novamente, para que os produtores da agricultura familiar pudessem vender seus produtos diretamente aos consumidores, sem intermédio de atravessadores.
Os visitantes também puderam aproveitar a realização do evento para saborear a culinária regional e conhecer um pouco mais da cultura sertaneja, por meio de um mini engenho instalado no local, onde, através da extração do caldo da cana, popularmente conhecido por "garapa", era feita a comercialização de mel de engenho, rapadura e alfenim. Havia, ainda, uma casa de farinha, para a comercialização de beijus de amendoim e coco, além da farinha e da goma para o preparo de tapiocas.
Peças do artesanato regional puderam ser adquiridas nos diversos estandes erguidos no interior do Parque de Exposições, onde também foram comercializadas peças de vestuário, bijuterias e objetos diversos produzidos utilizando couro e alumínio como matéria-prima.
Fonte: Diario do Nordeste
Roberto Crispim
Colaborador
Evento completou 70 anos em 2014, sendo 63 destes realizados no Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcanti
( Foto: Elizângela Santos )
A edição deste ano da Exposição Centro-Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ExpoCrato 2014) foi encerrada ontem com negócios realizados em volume superior ao registrado no ano passado. O grupo gestor do evento avalia que a previsão inicial, que ficava pouco acima de R$ 100 milhões, tenha sido alcançada. Oficialmente, as negociações encerraram-se ao meio dia de ontem. Porém, durante a tarde e começo da noite ainda havia interessados em adquirir animais.
A exposição completou 70 anos de criação em 2014, sendo 63 destes realizados no Parque de Exposições Pedro Felício Cavalcanti, localizado no bairro do Pimenta, em Crato.
O número de visitantes também superou a edição de 2013. Neste ano, conforme os organizadores, cerca de 60 mil pessoas visitaram, diariamente, o interior do Parque de Exposições. O total de visitantes durante o evento foi estimado entre 450 e 480 mil pessoas.
Os shows artísticos também atraíram bom público. Somente a apresentação da cantora Ivete Sangalo, na última sexta-feira (19), levou cerca de 30 mil pessoas à área destinada aos espetáculos. Outros artistas, como Jota Quest, Tribo de Jah, Sorriso Maroto, Bruno & Marrone e Aviões do Forró, também atraíram grande número de pessoas.
Sucesso rápido
Diferentemente do que aconteceu nos dois últimos anos, quando a quadra invernosa acabou não se configurando na região e a estiagem gerou graves prejuízos aos criadores de animais e aos produtores rurais que atuam na agricultura familiar, as negociações foram iniciadas logo nos primeiros dias da ExpoCrato deste ano.
Na terça-feira (15) já havia expositor comemorando a venda de todo o rebanho, menos de 48 horas após a abertura oficial do evento. "Depois da venda, ele permaneceu na Exposição para adquirir alguns outros animais de reposição que estava necessitando", comentou o presidente do grupo gestor do evento, Luiz Gonzaga de Melo Neto.
Segundo ele, outro diferencial da ExpoCrato neste ano foi a presença de expositores de regiões mais distantes, como o Sudeste, por exemplo. "Tradicionalmente os expositores são das regiões Norte e Nordeste. Este ano no entanto também contamos com expositores de Minas Gerais que, pelo que fui informado, saíram muito satisfeitos com os negócios que realizaram durante a ExpoCrato", disse.
O grupo gestor deverá se reunir, entre hoje e amanhã, para iniciar o levantamento oficial dos negócios fechados durante o evento. Gonzaga Neto, no entanto, reiterou o sucesso nas comercializações de animais e demais produtos expostos. "Ainda não há como informar o volume real. Porém, pela quantidade de gente satisfeita neste ano, nossa expectativa é de que o evento tenha superado a margem dos R$ 100 milhões registrados na edição do ano passado", comentou.
A ExpoCrato acabou transformando-se numa vitrine e, a cada nova edição, supera o número de expositores, sejam criadores de animais de alta linhagem, empresas especializadas na comercialização de máquinas e implementos agrícolas, dentre outros empreendimentos.
O evento é uma realização do governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, com apoio de diversas instituições que formam o grupo gestor, como a Prefeitura de Crato, a Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos da Biorregião do Araripe (Accoa), Ematerce e a Universidade Regional do Cariri (Urca).
Valorização
Além de potencializar a realização de negócios de animais, máquinas e implementos, a ExpoCrato também contribuiu, novamente, para que os produtores da agricultura familiar pudessem vender seus produtos diretamente aos consumidores, sem intermédio de atravessadores.
Os visitantes também puderam aproveitar a realização do evento para saborear a culinária regional e conhecer um pouco mais da cultura sertaneja, por meio de um mini engenho instalado no local, onde, através da extração do caldo da cana, popularmente conhecido por "garapa", era feita a comercialização de mel de engenho, rapadura e alfenim. Havia, ainda, uma casa de farinha, para a comercialização de beijus de amendoim e coco, além da farinha e da goma para o preparo de tapiocas.
Peças do artesanato regional puderam ser adquiridas nos diversos estandes erguidos no interior do Parque de Exposições, onde também foram comercializadas peças de vestuário, bijuterias e objetos diversos produzidos utilizando couro e alumínio como matéria-prima.
Fonte: Diario do Nordeste
Roberto Crispim
Colaborador
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