Ceará gera quase 11 mil novos empregos em agosto
Acompanhando a tendência de crescimento, em agosto o Ceará foi responsável pela criação de 10.932 novos empregos com carteira assinada. Este foi o sétimo mês consecutivo em que o estado registrou saldo positivo na geração de postos de trabalho.
O nível do emprego formal atingiu o total de 1.279.094 postos de trabalho com carteira assinada no Ceará. Os números são do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta segunda-feira (2).
Em 2023, o Ceará já acumula 37.966 postos de trabalho gerados, especialmente no setor de serviços, que desponta com a criação de 23.856 empregos. Também registram resultados expressivos os setores da construção civil (7.044) e comércio (4.613).
Contexto de agosto
O desempenho específico de agosto foi proveniente da relação entre o número de contratações com carteira assinada (54.276), que superou o de demissões (43.344).
O período destaca-se ainda pela expansão de empregos em todos os setores produtivos acompanhados pelo Novo Caged, especialmente nos setores de serviços (3.797), indústria (2.507), comércio (2.300) e construção civil (1.351).
“Percebemos que a geração de postos de trabalho segue seu ritmo tradicional e a indústria amplia sua participação em agosto, visando os estoques das vendas de fim de ano. Além disso, em 2023, registramos um dos melhores saldos para o período, considerando os dados do Novo Caged, sinalizando que devemos concluir 2023 com um bom desempenho na geração de empregos”, analisa o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.
Considerando os municípios cearenses, além da Capital (5.209), também se destacam os municípios de Sobral (628), Juazeiro do Norte (525), Limoeiro do Norte (441), Eusébio (434), Maracanaú (343) e Crato (330).
Quanto ao salário médio de admissão, o Ceará apresentou o segundo maior do Nordeste, com o salário de R$ 1.789,67, atrás somente do Maranhão (R$1.826,26). O resultado está acima da média da região, que ficou em R$ 1.729,04.
“Considerando as contratações do período, as ocupações foram preenchidas principalmente pelos jovens, com idade entre 18 e 24 anos, que ficaram com 5.979 dos empregos gerados. Já em relação ao grau de instrução, 8.091 vagas foram ocupadas por trabalhadores com ensino médio completo”, complementa o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo.
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