Vila da Música promove roda de conversa sobre a tradição do maracatu
A Vila da Música Monsenhor Ágio Augusto Moreira (Av. José Horácio Pequeno, 1366, Belmonte, Crato – CE), promoverá, na próxima quarta-feira, dia 7 de fevereiro, às 15h, uma roda de conversa sobre Maracatu: tradição e resistência.
Participarão desse momento mestres e representantes de grupos de maracatu da cidade do Crato, para discutir a realidade dos grupos e compartilhar experiências. Os convidados são Mestre Aécio de Zaira e Jucimar Rodrigues, do Maracatu Luz do Luar; João do Crato e Gugu Gois, do Maracatu Uinu-Erê; com mediação de Verlucia Nogueira.
O maracatu, sendo uma tradição carnavalesca, desempenha um papel significativo na rica tapeçaria cultural brasileira. Carregado de ritmo, cor e simbolismo, o maracatu traz consigo não apenas a alegria característica do Carnaval, mas também uma profunda conexão com as tradições afro-brasileiras. É nesse contexto que a Vila da Música convida a comunidade a participar de uma tarde de reflexão, diálogo e celebração em torno dessa manifestação artística singular.
Após a roda de conversa, haverá um Encontro de Maracatus, com apresentação dos grupos “Uinu-Erê”, da comunidade Carrapato, e “Luz do Luar”, do Procem/Casa Luz. O evento é gratuito e aberto ao público em geral.
Os grupos
Com suas raízes afro-indígenas, o grupo Maracatu Uinu-Erê, originado no Crato – CE, absorve toda a força ancestral da região do Cariri, entoando os batuques dos instrumentos cabaçais que ecoam em toda a Chapada do Araripe. O maracatu tem sua característica única, o seu batuque encantado, revestido das cores e ritmos do Cariri.
O Maracatu Luz do Luar é um coletivo de cultura popular tradicional afro-brasileira. Fundado em 2013, na cidade de Crato-CE, pelos mestres Tereza Zaira e Aécio de Zaira, este último Tesouro Vivo da Cultura do Estado do Ceará, desenvolve regularmente suas atividades na região do Cariri desde sua criação, se apresentando nas festividades do ciclo carnavalesco e da tradição no Cariri. As ações do grupo buscam estimular e valorizar a diversidade cultural da região do Cariri e do Brasil, celebrando as raízes culturais de matriz africana e dando visibilidade aos saberes e fazeres ancestrais afro-brasileiros presentes em nosso cotidiano.
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