Folclore é comemorado com terreiradas culturais

O folclore brasileiro tem uma data especialmente destinada para comemorar a sua importância na formação dos brasileiros. Cada município festeja o Dia do Folclore nas escolas e com os grupos tradicionais da cultura. No Crato, a Secretaria de Cultura optou por um formato diferente.

“Historicamente, realizávamos um cortejo na cidade e os grupos se apresentavam e iam embora. Esse ano, acionamos as escolas municipais para estudar nossos grupos de tradição e estamos promovendo uma vivência para as comunidades dos mestres e a acadêmica”, afirmou o Secretário de Cultura, Wilton Dedê. Esta é uma oportunidade de convivência no território dos mestres de cultura.

“No dia 20 de agosto, aniversário do mestre Aldenir, foi um momento com muita participação da comunidade, de acadêmicos, da imprensa. Além da festa que o mestre já realizava, potencializamos com outras atividades”, completou Dedê. A avaliação foi muito positiva, com a participação efetiva da comunidade.

Ainda como parte da programação, no dia 22, a Secretaria de Cultura, em parceria com a Câmara Municipal e a Vila da Música, fez a entrega da Medalha Mestre Elói, um ícone da cultura popular cratense. Na oportunidade, diversos grupos se apresentaram.

Uma grande festa agitou o terreiro da casa do Mestre Cirilo, na Bela Vista. “Fizemos uma surpresa pra ele, levando dois grupos de reisado, dois grupos de coco, um grupo de Maneiro Pau, de Chico Caboclo”, informou o secretário.

Para finalizar a programação em comemoração ao Folclore Cratense, será realizada na próxima sexta-feira, 31, uma terreirada na casa do Mestre Chico Caboclo, no Sítio Currais. E por último, no Sítio Quebra, na casa da Mestra Maria da Santa. Conforme antecipa Dedê, participarão mais quatro grupos tradicionais nos dois sítios.

“A intenção é que pelo menos uma vez por mês a gente realize uma terreirada. Esse foi praticamente um teste, mas que deu muito certo”, avalia. Além das apresentações, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências. “Tivemos uma terreirada diferente. Duas profissionais de teatro fizeram uma vivência de um dia no Assentamento 10 de Abril, com aulas de teatro onde eles encenaram e debateram problemas internos da comunidade”.

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