Liga Acadêmica de Psiquiatria e Estácio FMJ debatem campanha do Setembro Amarelo

“Falar é a melhor solução”. É com este tema que estudantes de Medicina da Estácio FMJ e membros da Liga Acadêmica de Psiquiatria do Cariri vão debater a campanha do Setembro Amarelo este ano. O momento de diálogo aconteceu no dia 17, na praça Padre Cícero, em Juazeiro do Norte.

O mês é de prevenção aos casos de suicídio e, no evento, foram ressaltadas questões que vão desde os motivos que levam uma pessoa a cometer o ato, formas de prevenção e ajuda, até a possibilidade de os casos estarem relacionados às doenças mentais. Segundo Igor Amorim, estudante de Medicina da Estácio FMJ e um dos coordenadores do evento, o debate teve o objetivo de quebrar o tabu existente em relação ao tema, além de trazer para discussão um assunto atualmente prevalente na sociedade, e dar a dimensão de problema social e de saúde pública que merece. “A finalidade é oferecer ajuda e suporte às pessoas com maior risco de suicídio, no intuito de evitar o ato, além de instruir a população de maneira geral a identificar precocemente sinais de alerta sobre possível risco em algum parente, amigo ou conhecido e onde procurar ajuda”, explica.

Ele afirma que a primeira medida preventiva é a educação e o alerta sobre a importância de não se ter medo de falar sobre o assunto, além de derrubar tabus e compartilhar informações ligadas ao tema. O coordenador relaciona o medo existente atualmente com o que já aconteceu no passado, por exemplo, com doenças sexualmente transmissíveis ou câncer. “A prevenção tornou-se realmente bem-sucedida quando as pessoas passaram a conhecer melhor esses problemas”, diz Igor.

As principais causas e as formas de ajudar foram explicitadas, e essas orientações, conforme Igor Amorim, podem ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, onde, hoje, 32 pessoas tiram a própria vida por dia, segundo o Centro de Valorização da Vida (CVV). “Por isso, é essencial deixar os preconceitos de lado”, completa.

A faixa etária que mais tem preocupado quanto aos casos é entre 14 e 45 anos, mas não podem ser excluídos os índices alarmantes na idade infantil e idosos. Mas, o coordenador salienta que casos de ideações suicidas não escolhem uma idade específica. Todos estão sujeitos.

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