URCA concede título de Doutor Honoris Causa a Pierre Gervaiseau
A Universidade Regional do Cariri (URCA) realiza, nesta segunda-feira, 12, às 17 horas, solenidade para concessão do Título de Doutor Honoris Causa, a Pierre Maurice Gervaiseau, no Salão de Atos da Instituição. Há mais de seis décadas o agraciado reside no Brasil, e grande parte desse tempo no Cariri, onde tem realizado importante atuação em prol do desenvolvimento sustentável. Uma das ações que marca sua trajetória foi a articulação para a conquista da Área de Proteção Ambiental (APA), da Chapada do Araripe, com abrangência nos estados do Ceará, Pernambuco e Piauí, e a criação da Fundação Araripe, com sede em Crato.
A solenidade de outorga do título será presidida pelo Reitor da URCA, Professor José Patrício Melo. O processo que culminou para a aprovação do Título contou com análise do Conselho Universitário, avaliando a trajetória do agraciado, e os relevantes serviços prestados à região, em prol do desenvolvimento sustentável e consequentemente, social e científico do Cariri.
Formado em estatística, Pierre Maurice Gervaiseau, quase sempre esteve ligado a causas para construção de um mundo melhor. Ele nasceu na França, em 1924, e veio para o Brasil aos 27 anos. Após viver os horrores da II Guerra Mundial, no final da década de 40, Pierre tem a oportunidade e atuar na sede do Centro de Economia e Humanismo, na França, cuja a ação tinha por finalidade procurar soluções para que os horrores das guerras que dizimaram milhões de pessoas, não se repetissem.
A sua vinda ao Brasil veio a partir do contado com a cearense, Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, já falecida, que esteve na França e foi conhecer de perto a sede de Economia e Humanismo. Eles se casaram e da união do casal veio três filhos. Em 1951, Pierre chegou ao Brasil para conhecer a família da esposa, ex-reitora de URCA e Secretária de Cultura do Estado do Ceará, que teve importante atuação nos anos da Ditadura Militar no Brasil. O casal foi exilado para França, após seu cunhado Miguel Arraes ser preso por se recusar a deixar o governo de Pernambuco. No seu país de origem, chegou a receber inúmeras personalidades brasileiras. Atualmente, Pierre é casado com Cibele Nascimento.
Com o fim do regime ditatorial no Brasil, Pierre Gervaiseau retoma suas visitas ao Brasil, acompanhado com sua mulher, após convite para assumir a pasta da cultural no Ceará. Anos depois, Violeta Arraes seria reitora da Universidade Regional do Cariri (URCA). Nesse período, Pierre deu início as ações que contribuíram para o desenvolvimento da Região. A partir de 1997 foi idealizada a criação da Fundação Araripe, com o apoio de sua então esposa, Violeta Arraes, que tem como principal objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Araripe.
Durante todo esse tempo, a fundação colaborou com a educação, pesquisa, desenvolvimento econômico regional, entre outros segmentos. Além disso, participou de conferências e ações em parceria com vários ministérios de governos, nacionais e internacionais.
Para o agraciado, suas ações refletem o que deveria ser uma obrigação de todos. Ele afirma que ficou surpreso diante da iniciativa para escolha do seu nome, já que a luta para a promoção do bem comum é um dever de cada cidadão. “Não esperava uma distinção desse tipo. Estou sensível a essa atenção e agradeço com emoção esse gesto fraternal”, ressalta.
A solenidade de outorga do título será presidida pelo Reitor da URCA, Professor José Patrício Melo. O processo que culminou para a aprovação do Título contou com análise do Conselho Universitário, avaliando a trajetória do agraciado, e os relevantes serviços prestados à região, em prol do desenvolvimento sustentável e consequentemente, social e científico do Cariri.
Formado em estatística, Pierre Maurice Gervaiseau, quase sempre esteve ligado a causas para construção de um mundo melhor. Ele nasceu na França, em 1924, e veio para o Brasil aos 27 anos. Após viver os horrores da II Guerra Mundial, no final da década de 40, Pierre tem a oportunidade e atuar na sede do Centro de Economia e Humanismo, na França, cuja a ação tinha por finalidade procurar soluções para que os horrores das guerras que dizimaram milhões de pessoas, não se repetissem.
A sua vinda ao Brasil veio a partir do contado com a cearense, Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, já falecida, que esteve na França e foi conhecer de perto a sede de Economia e Humanismo. Eles se casaram e da união do casal veio três filhos. Em 1951, Pierre chegou ao Brasil para conhecer a família da esposa, ex-reitora de URCA e Secretária de Cultura do Estado do Ceará, que teve importante atuação nos anos da Ditadura Militar no Brasil. O casal foi exilado para França, após seu cunhado Miguel Arraes ser preso por se recusar a deixar o governo de Pernambuco. No seu país de origem, chegou a receber inúmeras personalidades brasileiras. Atualmente, Pierre é casado com Cibele Nascimento.
Com o fim do regime ditatorial no Brasil, Pierre Gervaiseau retoma suas visitas ao Brasil, acompanhado com sua mulher, após convite para assumir a pasta da cultural no Ceará. Anos depois, Violeta Arraes seria reitora da Universidade Regional do Cariri (URCA). Nesse período, Pierre deu início as ações que contribuíram para o desenvolvimento da Região. A partir de 1997 foi idealizada a criação da Fundação Araripe, com o apoio de sua então esposa, Violeta Arraes, que tem como principal objetivo a promoção do desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica do Araripe.
Durante todo esse tempo, a fundação colaborou com a educação, pesquisa, desenvolvimento econômico regional, entre outros segmentos. Além disso, participou de conferências e ações em parceria com vários ministérios de governos, nacionais e internacionais.
Para o agraciado, suas ações refletem o que deveria ser uma obrigação de todos. Ele afirma que ficou surpreso diante da iniciativa para escolha do seu nome, já que a luta para a promoção do bem comum é um dever de cada cidadão. “Não esperava uma distinção desse tipo. Estou sensível a essa atenção e agradeço com emoção esse gesto fraternal”, ressalta.
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