Curta-metragem de estudantes cratenses é destaque em Festivais de Cinema
O talento de Isabelle, Nadine, Jessy e Dyglei vêm surpreendo profissionais em Festivais de Cinema pelos quais passaram. Sem equipamentos profissionais ou recursos, os quatro são responsáveis pelo aplaudido curta-metragem “No Questions”, lançado este ano no Cine Ceará, que aborda a doutrinação da apatia e da normalidade nas escolas e participaram na manhã desta quinta-feira, 25, de uma roda de conversa no Centro Universitário Unileão, em Juazeiro do Norte.
Escrito por Nadine Ribeiro, 17, dirigido por Isabelle Ribeiro, 16, estrelado por Jessy Ramos, 17, e com apoio técnico de Dyglei Silva, 17, o curta é fruto de estudo e reflexão dos ainda estudantes do curso de Áudio e Vídeo da Escola Estadual de Educacional Profissional Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, em Crato.
Com apoio do professor Eduardo Matos, os estudantes levaram a trama até o Festival Cine Ceará, ao NOIA – Festival do Audiovisual Universitário, em Fortaleza, ao Curta Corema, na Paraíba, e o Festival da CREDE Ceará, questionando se a escola nos ajuda a pensar ou a memorizar fórmulas? O normal é o ideal? Por que nos padronizamos e anulamos a autonomia?
Para felicidade de seus idealizadores, essas e outras questões despertara o debate entre o público após a exibição do curta. “Queríamos fazer algo que pudesse provocar uma discussão sobe a formação do pensamento social e sobre o atual momento político”, explica a jovem roteirista Nadine.
Concorrendo na categoria profissional, “No Questions” não trouxe prêmios para casa, mas não deixa de ser motivo de orgulho. “Começamos com coisas pequenas na escola mesmo e agora já temos um trabalho com reconhecimento profissional, isso é muito gratificante”, diz Isabelle, a diretora do filme.
“O trabalho deles foi muito bem recebido e aplaudido pelos festivais onde passamos”, enaltece o professor Eduardo, anunciando que a mira agora se volta para eventos nacionais e internacionais, como o Festival de Cinema de Toronto, no Canadá, e Festival Sundance de Cinema, nos EUA.
As filmagens do próximo curta-metragem começarão em breve, Isabelle antecipa. Seguindo na mesma linha crítica, o “Galinhas” (título provisório) abordará a condição de opressão da mulher na sociedade brasileira.
por Alana Maria - Cariri Revista
O talento de Isabelle, Nadine, Jessy e Dyglei vêm surpreendo profissionais em Festivais de Cinema pelos quais passaram. Sem equipamentos profissionais ou recursos, os quatro são responsáveis pelo aplaudido curta-metragem “No Questions”, lançado este ano no Cine Ceará, que aborda a doutrinação da apatia e da normalidade nas escolas e participaram na manhã desta quinta-feira, 25, de uma roda de conversa no Centro Universitário Unileão, em Juazeiro do Norte.
Escrito por Nadine Ribeiro, 17, dirigido por Isabelle Ribeiro, 16, estrelado por Jessy Ramos, 17, e com apoio técnico de Dyglei Silva, 17, o curta é fruto de estudo e reflexão dos ainda estudantes do curso de Áudio e Vídeo da Escola Estadual de Educacional Profissional Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, em Crato.
Com apoio do professor Eduardo Matos, os estudantes levaram a trama até o Festival Cine Ceará, ao NOIA – Festival do Audiovisual Universitário, em Fortaleza, ao Curta Corema, na Paraíba, e o Festival da CREDE Ceará, questionando se a escola nos ajuda a pensar ou a memorizar fórmulas? O normal é o ideal? Por que nos padronizamos e anulamos a autonomia?
Para felicidade de seus idealizadores, essas e outras questões despertara o debate entre o público após a exibição do curta. “Queríamos fazer algo que pudesse provocar uma discussão sobe a formação do pensamento social e sobre o atual momento político”, explica a jovem roteirista Nadine.
Concorrendo na categoria profissional, “No Questions” não trouxe prêmios para casa, mas não deixa de ser motivo de orgulho. “Começamos com coisas pequenas na escola mesmo e agora já temos um trabalho com reconhecimento profissional, isso é muito gratificante”, diz Isabelle, a diretora do filme.
“O trabalho deles foi muito bem recebido e aplaudido pelos festivais onde passamos”, enaltece o professor Eduardo, anunciando que a mira agora se volta para eventos nacionais e internacionais, como o Festival de Cinema de Toronto, no Canadá, e Festival Sundance de Cinema, nos EUA.
As filmagens do próximo curta-metragem começarão em breve, Isabelle antecipa. Seguindo na mesma linha crítica, o “Galinhas” (título provisório) abordará a condição de opressão da mulher na sociedade brasileira.
por Alana Maria - Cariri Revista
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