Preocupa casos de HIV/Aids na Região do Cariri
No primeiro semestre deste ano, a quantidade de pessoas diagnosticadas com o vírus HIV na região diminuiu 24,1% em relação ao mesmo período
de 2015 (foram 47 casos contra 62 confirmações). Apesar da boa notícia, o número de novas ocorrências positivas feitas por semana ainda preocupa o Cariri. De acordo com dados do Serviço de Assistência Especializado (SAE) de Juazeiro do Norte, entre quatro a seis novos casos surgem semanalmente, constatados em exames laboratoriais. O SAE, além de Juazeiro do Norte, presta assistência aos municípios de Missão Velha, Caririaçu,
Granjeiro, Barbalha e Jardim.
Alerta
O coordenador do Serviço, Ronildo Alves de Oliveira, ressalta, entretanto, que o número de pessoas infectadas é ainda maior. "Não podemos nos limitar apenas aos pacientes atendidos aqui. Muitas pessoas fazem o exame, são diagnosticadas mas nem mesmo iniciam o tratamento, ou seja, não entram para essa estatística, sem contar com aquelas que, inúmeras razões, nem fazem o teste", explica Ronildo Alves de Oliveira.
Em Crato, cidade com menos da metade da população juazeirense, o número também preocupa. Segundo dados do Centro de Infectologia do município, de dois a três casos são registrados por semana. Atualmente, somente no SAE de Juazeiro, 926 soros positivos estão em tratamento. Para atender a alta demanda, 12 proþssionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogo, farmacêutico e assistentes sociais, compõe a equipe.
Conscientização
Diferente do que ocorre no Estado, quando a maior ocorrência da doença se dá na faixa etária adulta de 30 a 39 anos, em Juazeiro, explica Ronildo, os jovens com idade entre 16 e 24 anos estão entre as principais vítimas na região. Dentro deste universo, destacam-se, ainda segundo ele, as mulheres. "Esses adolescentes passaram a banalizar a doença. Acham que pegar o HIV é algo normal, já que possui tratamento, e deixaram de se prevenir. Falta maior conscientização", analisa.
- Jornal Diário do Nordeste
No primeiro semestre deste ano, a quantidade de pessoas diagnosticadas com o vírus HIV na região diminuiu 24,1% em relação ao mesmo período
de 2015 (foram 47 casos contra 62 confirmações). Apesar da boa notícia, o número de novas ocorrências positivas feitas por semana ainda preocupa o Cariri. De acordo com dados do Serviço de Assistência Especializado (SAE) de Juazeiro do Norte, entre quatro a seis novos casos surgem semanalmente, constatados em exames laboratoriais. O SAE, além de Juazeiro do Norte, presta assistência aos municípios de Missão Velha, Caririaçu,
Granjeiro, Barbalha e Jardim.
Alerta
O coordenador do Serviço, Ronildo Alves de Oliveira, ressalta, entretanto, que o número de pessoas infectadas é ainda maior. "Não podemos nos limitar apenas aos pacientes atendidos aqui. Muitas pessoas fazem o exame, são diagnosticadas mas nem mesmo iniciam o tratamento, ou seja, não entram para essa estatística, sem contar com aquelas que, inúmeras razões, nem fazem o teste", explica Ronildo Alves de Oliveira.
Em Crato, cidade com menos da metade da população juazeirense, o número também preocupa. Segundo dados do Centro de Infectologia do município, de dois a três casos são registrados por semana. Atualmente, somente no SAE de Juazeiro, 926 soros positivos estão em tratamento. Para atender a alta demanda, 12 proþssionais, entre médicos, enfermeiros, psicólogo, farmacêutico e assistentes sociais, compõe a equipe.
Conscientização
Diferente do que ocorre no Estado, quando a maior ocorrência da doença se dá na faixa etária adulta de 30 a 39 anos, em Juazeiro, explica Ronildo, os jovens com idade entre 16 e 24 anos estão entre as principais vítimas na região. Dentro deste universo, destacam-se, ainda segundo ele, as mulheres. "Esses adolescentes passaram a banalizar a doença. Acham que pegar o HIV é algo normal, já que possui tratamento, e deixaram de se prevenir. Falta maior conscientização", analisa.
- Jornal Diário do Nordeste
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